Last Updated on: 15th abril 2021, 06:16 pm
Uma casa e todas as memórias que ela guarda não podem ser resumidas de uma vez só, então por aqui fazemos diferente. Ao invés de concentrar todos os detalhes e fotos em uma única matéria, criamos pequenos capítulos para que você possa curtir essa visita durante vários dias. É só acompanhar a ordem pelo título dos posts e apreciar o passeio sem se preocupar com o relógio.
Talvez seja coisa do destino, ou quem sabe uma tremenda coincidência, mas o encontro do designer e diretor criativo Pedro e da cozinheira Gabriela, do restaurante Chou, daria um livro. Daqueles com final feliz, é claro. A casinha de vila que o casal divide em Pinheiros é testemunha, ou melhor, cúmplice, da vida que os dois estão construindo juntos, porém seu papel nessa história vai além: foi graças à casa que eles se conheceram.
“Eu me apaixonei pela casa no site da imobiliária, na hora bateu uma certeza de que seria essa. Vim visitar o espaço com a corretora e amei, então no dia seguinte entreguei os documentos. Quando viemos fazer a vistoria, o Pedro estava aqui – o imóvel é de sua mãe e foi aqui que ele e os irmãos passaram toda a infância. Começamos a conversar e cinco minutos depois estávamos papeando como pessoas que se conhecem há anos… desde então, nunca mais paramos. Fomos só amigos durante um tempo e mais tarde começamos a namorar.”, a cozinheira lembra. Alguns anos após o início do namoro, Pedro estava de volta à casinha que o viu crescer, dessa vez como marido de Gabriela.
Desde a sua construção, entre as décadas de 1960 e 1970, a casa também foi assumindo novos contornos, crescendo e se transformando, assim como seus moradores. A sala de TV, por exemplo, costumava ser uma garagem e a larga porta de correr do jardim dos fundos não passava de uma janela. Gabriela, que não gosta de nada muito moderno, procurou manter a maioria dos detalhes originais do sobrado, como o piso de tacos, as paredes branquinhas e as janelas grandes que trazem uma luz bonita aos espaços, porém isso não a impediu de fazer alterações para integrar totalmente o andar de baixo. “Na reforma tirei as paredes que separavam as duas salas e abri a cozinha.”, ela conta.
Antes de se mudar para o sobrado no final de 2009, a cozinheira viveu durante um ano no mesmo endereço de seu restaurante, então não possuía muitos móveis ou objetos na época – a decoração da casa era uma tela em branco. Gabriela só tinha a cama e o espelho inclinado que hoje fica na sala, por isso ela garimpou peças antigas de sua família, como o sofá Chesterfield, de uma tia, ou o baú preto do quarto de sua irmã que agora serve de apoio aos vasos de cactos sob a janela da entrada. O restante foi comprado em lojas do bairro.
Quando Pedro voltou a viver na casa os ambientes também mudaram um pouquinho, afinal ele trouxe consigo outros móveis, objetos e lembranças. Muitas dessas peças o designer havia escolhido com a ajuda de Gabriela, então de certa forma as coisas já conversavam entre si – havia uma harmonia entre o que era dela e o que era dele. Como o morador viaja bastante a trabalho, ele costuma trazer itens interessantes de lojas de design espalhadas pelo mundo: capas de almofadas, banquinhos, livros, aparatos de café e por aí vai. Tudo o que couber na mala.
A decoração de cada ambiente foi sendo moldada aos poucos, conforme um novo móvel, ou um novo morador, chegava. Se a princípio Gabriela imaginou que a casa seria só sua, a vida lhe surpreendeu com uma família completa: Pedro e seu filho Nicolas, do primeiro casamento; os gatos Romeo e Juanita, adotados de uma amiga que não poderia mais ficar com eles; e o pequeno Lino, o encantador filhinho do casal de apenas seis meses.
Deu vontade de conhecer os outros cantos da casa? Veja mais no Capítulo 2!
Fotos por Isadora Fabian, do Registro de Dia a Dia
Essa casinha tem alma
Olá, linda casa!
Vocês sabem dizer de onde é o rack da sala que está com os caixotes de feira embaixo?
Obrigada!
Oi, tudo bom?
Parece ser um banco que eles adaptaram como rack.
Mas não sabemos a loja 🙁
Lindo lar. Esse sofá preto com a manta colorida é das coisas mais lindas que já vi. De onde é a manta?
Oi Raquel!
A manta foi trazida de viagem. Elas são bem comuns no México. De repente você encontra algo similar em lojas de lá que entreguem aqui no Brasil.
Beijos
linda demais! sabem de onde são as luminárias de palha?
Oi Manoela, tudo bom?
Infelizmente não conseguimos descobrir de onde são as luminárias – temos quase certeza que foram trazidas do exterior! De qualquer forma, podemos sugerir uma loja que tem modelos mais rústicos, é a Balai. Conhece? Talvez você goste de algum desses: http://www.balai.com.br/objetos/luminarias
Beijos!
muito obrigada pela resposta!
Quanto afeto e simplicidade! Amei! A luminária de origami de onde é?
Oi Gabriela, tudo bom?
Encontramos uma luminária nesse estilo na loja Zara Home, mas o formato não é exatamente o mesmo. Dá uma olhada: http://bit.ly/2i9BQBp
Beijos
oi,
Linda a casa toda, mas amei a mesa.
Sabem de onde é?
bjs
camila
Oi Camila, tudo bom?
Checamos com a moradora e a mesa é da loja Cecilia Dale, conhece? Segue o link: http://www.ceciliadale.com.br/
Só não temos certeza se eles ainda vendem o mesmo modelo. Beijos
QUE COISA MAIS LINDA!!ANSIOSA P VER OS OUTROS DETALHES
que casa maravilhosa…e que cozinha linda amei
Uauuu que casa mais linda ainda mais pra mim que amo uma casinha de vila inclusive moro em casa de vila adorooo !!!
Oi Rosângela, tudo bem? As casas de vila são especiais, né? Nós também ficamos apaixonadas pelo clima dessa casinha!
Parece uma história de filmes! Linda, e a casa também. Vejo amor em todos os detalhes!
Oi Andréa! A história é muito legal, né? E casa acaba refletindo todo esse amor <3
Casa linda e inspiradora, dá vontade de olhar mais e mais, que bom que amanhã tem mais!