Last Updated on: 16th maio 2021, 11:00 pm
Faz apenas três anos que a jornalista Michele e o fotógrafo Rafael se mudaram para uma casa térrea no Sumaré, em São Paulo, porém os espaços estão recheados de boas lembranças. A decoração acolhedora é resultado da mistura de peças de diferentes origens: algumas vieram do endereço antigo do casal, outras foram garimpadas nos últimos tempos, existem também as heranças e por aí vai. “Os móveis do nosso apartamento anterior geraram uma identificação com a casa. A estrutura era nova, mas foi possível reconhecer nossa vida ali dentro”, eles contam. * Ainda não leu o Capítulo 1? Então clique AQUI para não perder!
Michele trabalha em casa, mas normalmente precisa de bastante concentração, por isso a posição do escritório – um pouco mais afastado da sala – é perfeita para equilibrar as funções da rotina. Fechado por portas de vidro, o ambiente permite que a moradora tenha silêncio, porém ao mesmo tempo ela consegue observar o que acontece no restante da casa. “A maior vantagem é estar pertinho da minha filha, acompanhando seu dia e a evolução do seu desenvolvimento”, Michele diz.
A varanda coberta, que serve como ponto de ligação entre a entrada, o escritório e os quartos, é desfrutada pela família quase todos os dias. “A gente usa muito o espaço em almoços com os amigos, porque é um dos cantos mais frescos da casa. É um lugar gostoso para sentar, tomar uma brisa”. Para trazer mais aconchego e cor, o casal apostou em plantinhas espalhadas em vasos e também no canteiro ao longo da parede branca que leva ao jardim descoberto.
Por conta das esquadrias pintadas de azul e da poltrona vintage, o corredor que leva ao quarto do casal lembra o interior de uma casa de fazenda. Com ar antiguinho, os móveis usados no ambiente reforçam essa sensação acolhedora – a poltrona de amamentação migrou do quarto de Rosa para o dos pais, o tapete pertencia à avó de Rafael e os criados-mudos descombinados foram uma escolha proposital da moradora. Até a roupa de cama tem uma história bacana: “A colcha foi feita pela minha mãe, especializada em patchwork. Ela misturou tecidos com camisetas nossas, trazidas de viagens”, a jornalista explica.
A decoração do quarto de Rosa foi pensada para durar alguns anos, então não tem aquele jeitão de quarto de bebê. A começar pelas cores, que fogem dos tradicionais tons clarinhos. “Prefiro cores fortes. Acho que reforçam a alegria esperada para esse ambiente. Também evitei deixar que o rosa prevalecesse, por isso escolhi combinar o laranja com o coral e o azul”, Michele diz. Os móveis de apoio na lateral da cama são na verdade dois banquinhos que podem migrar pela casa conforme a necessidade.
Michele acredita que a casa é um projeto em constante evolução. “Para a casa ter personalidade, é preciso construir ali uma história – e isso não se faz da noite para o dia, leva tempo. Também não se chega a ter um lar se não há pessoas se relacionando ali – rindo, conversando, trocando ideias, comendo, bebendo e celebrando a vida”. É com esse olhar afetuoso que a família aos poucos vai contando sua história…
Fotos por Gisele Rampazzo
Tudo Maravilhoso….
Que casa linda e aconchegante…
Oi! Adorei a matéria! Qual o nome do piso do corredor e escritório? Muito obrigada, Natalie.
Oi Natalie, tudo bom?
Eba!!! Bom saber. 🙂 O piso do escritório e corredor se chama granilite polido. É um material bastante usado em arquitetura. Beijos! 🙂
Linda casa! Alguém saberia me dizer de onde é o playmobil de concreto? Obrigada.
Oi Ana, tudo bom?
Bem legal o bonequinho né?! Ele foi um presente que a moradora ganhou, mas veio da Argentina. 🙁
Uma pena né? Beijos