Last Updated on: 15th maio 2021, 07:02 pm
A história dessa semana é um pouco diferente. Ao invés de distribuir uma única casa em vários capítulos, vamos mostrar para vocês quatro casas em um só espaço. Como assim? A gente explica: o arquiteto Paulo se encantou por uma construção antiga em Pinheiros, mas a área era grande demais para apenas um morador, então ele resolveu criar uma espécie de mini vila, dividindo o terreno em 4 moradias independentes, mas que se conectam por meio do jardim. O resultado dessa empreitada rendeu belas amizades e um novo jeito de viver. Olha só!
A casa do Alexandre e da Fernanda fica um pouco mais isolada das outras três, no andar de cima do loft de Marcos. Com pé-direito generoso e um terraço particular, sua configuração lembra o lar de Paulo. “Nesse projeto eu também quis incorporar a possibilidade de ter um teto mais alto, que seguisse a linha do telhado e deixasse o madeiramento e suas tesouras à mostra, por isso foi retirado o antigo forro de estuque e feito um forro de madeira, o que trouxe um aumento substancial na sensação de espaço”, o arquiteto explica.
A ligação entre a cozinha e o jardim é feita por meio de portas de vidro que abrem totalmente o vão, reforçando essa amplitude e também a luminosidade. Para conseguir criar a área descoberta, Paulo removeu parte do teto da sala, então foi preciso otimizar o espaço restante. “O contraponto desses enormes panos de vidro é que o excesso de luz solar traz o aumento do calor, por isso optei pelo piso de cimento queimado”, ele conta.
Alexandre e Fernanda se mudaram para a casinha há mais ou menos 2 anos, e desde a primeira visita eles se apaixonaram pelo quintal e pelos fechamentos de vidro. “Descobrimos que as casas estavam sendo construídas e já conhecíamos o Paulo. Gostamos do espaço e estávamos buscando uma vila ou algo similar, então deu certo. No início, uma outra amiga estava alugando o andar de baixo também”, o casal diz. Para eles, essa é uma das maiores vantagens do coliving: sempre tem alguém conhecido em alguma das casas, e assim a rotina acaba sendo mais leve.
A parte da decoração foi pensada pelo casal, considerando os elementos da arquitetura que já existiam e que possuem uma identidade marcante, como os tijolinhos brancos, o tom terroso das esquadrias e o próprio piso de cimento queimado. Alguns móveis têm um quê meio industrial, enquanto outros trazem o contraponto de aconchego. Para acomodar os equipamentos esportivos – skates, bikes e pranchas de surf – os moradores improvisaram bastante, mas funcionou. “As casas são muito versáteis. E o fato de terem uma área aberta, onde podemos tomar sol ou curtir a ducha é bem legal e agrega muito nas atividades do dia a dia”, eles falam.
“A gente gosta muito de ir decorando aos poucos, tentando trazer lembranças de viagens e objetos que tenham algum valor sentimental”, Alexandre e Fernanda explicam. E foi o que fizeram em seu pedaço! Em uma casa – ou, nesse caso, um conjunto de casas – com tantas histórias que se entrelaçam, cada morador conseguiu encontrar seu canto de tranquilidade e paz dentro da cidade. Seja curtindo o final da tarde com os amigos-vizinhos no jardim, ou lendo um livro no silêncio de um dia chuvoso. Um jeito diferente, e delicioso, de morar e conviver.
Fotos por Maura Mello
Gente, que sonho essa casa! Como fizeram esse acabamento nas paredes? Parece que tem um leve reboco…
Parabéns pelas matérias!!
Oi Bárbara, tudo bom?
Own, legal que gostou, obrigada! As paredes são de tijolinho e foram pintadas de branco, por isso ficam com esse efeito rústico.
Bjs
todas são lindas, semelhantes na decoração, mas sem duvida me encantei com a do Paulo e da Renata, mas todos estão de parabens…
Simplesmente AMEI…❤
Gente adorei a matéria e estilo do blog, fique curiosa sobre a cor das esquadrias/ vigas das casas, parece um marrom acobreado.. gostaria muito de saber a especificação da cor/tinta.
Oi Lidiane, tudo bom?
Pelo que o arquiteto nos passou, as vigas são de aço e as portas de serralheria também. Mas não temos o tom do marrom utilizado. 🙁