Last Updated on: 18th março 2021, 03:52 pm
Nada pode estreitar mais os laços entre duas pessoas do que compartilhar o mesmo teto. Para a jornalista Mariana e o arquiteto Maurício, foi assim que sua amizade se solidificou: há 7 anos eles dividem uma deliciosa casinha de vila no Brooklyn, zona sul de São Paulo. Os dois se conheceram por meio de amigos em comum e de vez em quando se cruzavam em jantares ou nos encontros da turma, até que um dia veio a oportunidade de virarem roomies. Na época, Mari procurava alguém para rachar o aluguel e Maurício acabou se interessando pela ideia – afinal, quem resistiria a essa casa cheia de detalhes encantadores?
Desde o momento em que Mari decidiu sair da casa de seus pais, quase 10 anos atrás, ela sabia que gostaria de viver em um lugar mais espaçoso. “Morei em apartamento a vida inteira e queria um lar com direito a quintal e plantinhas. E para eu me sentir segura, o ideal seria uma casinha de vila”, lembra. Depois de um tempo em busca do imóvel ideal, Mari encontrou seu futuro endereço: apesar de a construção ter uma estrutura boa, ela estava com acabamentos antiquados e faltavam portas nos armários, então a chegada de Maurício com seu olhar de arquiteto foi muito bem-vinda.
Por ser uma casa alugada, os amigos decidiram fazer alterações pontuais, mas que garantiram maior bem-estar. “A primeira coisa a ser feita foi a instalação de portas de correr nos armários e depois a substituição do revestimento cerâmico por piso vinílico amadeirado nos quartos, hall e sala”, Maurício explica. É claro que, ao longo de tantos anos, a decoração também foi passando por transformações, acompanhando o ritmo das mudanças pessoais dos próprios moradores. Mari lembra que no começo gostava de tudo mais colorido, porém hoje ela pende para o estilo industrial, apostando em objetos com história e memória afetiva. Já Maurício sempre foi do time do ‘menos é mais’, então ele prefere tons sóbrios. Além disso, o arquiteto se encarrega de pensar na posição dos quadros, na iluminação dos espaços e nos cuidados com as plantas e com o jardim.
Misturar duas personalidades e dois estilos um tanto distintos foi um desafio gostoso e agora os amigos podem dizer que encontraram um bom equilíbrio. “Eu valorizo a função e a praticidade. Particularmente, não gosto de ambientes escuros e muitas cores. Sou fã de peças vintage e móveis garimpados em antiquários”, Maurício define. Além de arquiteto, ele é também dono do estúdio de tatuagem Atto, na Vila Madalena, e de vez em quando os objetos do estúdio se mudam para a casa – ou vice-versa.
Entre os tesouros da decoração, Mari destaca a mesinha ao lado de sua cama, que pertenceu à sua avó, e o porta-gelo em formato de maçã que é uma relíquia dos anos 50. Maurício gosta especialmente dos quadros; das louças que foram presentes de casamento de seus pais, realizado em 1968; e da vitrola americana, comprada em uma viagem e dramaticamente extraviada no voo. “Fiquei plantado mais de 6h no aeroporto esperando por ela”, ele brinca.
Os outros integrantes da casa são igualmente importantes para a harmonia feliz desse lar: os cachorros Ademir, Bento e Miro. “Nunca na vida pensei na possibilidade de ter um Whippet, mas convivendo com um acabei mudando de ideia. Foi amor à primeira vista”, Mari diz. O último a chegar na família foi Miro, resgatado após passar por 3 endereços diferentes e sofrer abandono. “Me disponibilizei a fazer lar temporário e nunca mais consegui deixar ele ir embora. A casa é dos dogs tanto quanto nossa. São eles os donos do sofá e dos cantos quentinhos”, ela fala.
Depois de querer tanto um quintal pra chamar de seu, Mari busca aproveitar ao máximo a área externa ao ar livre. E Maurício não fica atrás: “É nosso canto preferido. Pela possibilidade de ter contato com o verde nessa selva de pedra e por ser o lugar onde recebemos os amigos e acabamos passando mais tempo”, eles contam. Ali, as plantas dominam o espaço e foram dispostas conforme sua necessidade de exposição ao sol. O tom das paredes é remanescente da fase mais colorida de Mari e acaba dando um clima alegre ao jardim. Com muito carinho e respeito mútuos pelos gostos de cada um, os dois amigos criaram um lar afetivo e acolhedor para curtirem juntos.
Fotos por Felco
Que casa linda! Amei tudo, parabéns!!!
Oba!!! Essa casinha é super aconchegante mesmo. 🙂
As publicações agora serão no instragram? Uma pena, nem todo mundo tem acesso a tal rede ou interesse em acessar. Por conta disso não poderei mais acompanhar as publicações.
Oi Ana, tudo bom?
Na verdade, apenas algumas publicações são exclusivas para o Instagram.
Mas vamos continuar com os dois formatos de conteúdo, então toda semana teremos matérias completas aqui no site no mesmo ritmo de antes. 🙂
O Instagram é um complemento. Beijos
Gostaria de saber a cor da tinta azul em volta da janela, na primeira foto da matéria, por favor. Muito obrigada
Oi Flavia, tudo bem? 🙂
Perguntamos pra moradora, mas ela não lembrava. Ela vai ver se consegue descobrir, rs.
Beijos
Oi, parece com um azul que usei aqui, se chama Horizonte Azul da Suvinil.
Ah, legal! Obrigada pela dica.
Bjs
Maravilhosa essa casa. Linda, gostei de tudo, tem cor, natureza, cachorro, muito legal.
Qual a nome da cor da tinta no muro?
Oi, tudo bom?
Para esse tom, indicamos a cor Martim Pescador, da Suvinil. 🙂
Gente, qual o nome da cor rosa que está em meia parede? Não consigo identificá-la… Obrigado!
Oi, tudo bom? Ainda não conseguimos descobrir o nome 🙁
Se soubermos mais pra frente, a gente te avisa. Bjs
Ahhh queria ter visto melhor aquele ambiente que tem meia parede rosa.
Verdade, ficou faltando mostrarmos mais de perto né? 🙁
Que delícia de lar, amei cada detalhe! Pena que mostraram pouco… Rsrs
Os doguinhos são fofos! E quintal: meu sonho de consumo!
Oi Carla, tudo bom?
Realmente é uma casa encantadora, né? Somos apaixonadas por casas de vila.
Que aconchegante!!!! Essa vitrola é linda, ainda bem que ele conseguiu reencontrá-la ♥
Verdade! A história é ótima e a vitrola é um achado.