Last Updated on: 21st dezembro 2022, 05:58 pm
Quando você imagina uma casa com história e muitas memórias afetivas, o que te vem à mente? Paredes preenchidas por quadros, objetos trazidos de viagens, livros e discos favoritos…? Com certeza um item que não pode faltar nesta lista são os móveis antigos. Aquelas peças garimpadas que automaticamente nos transportam para outro tempo, reavivando lembranças e trazendo uma sensação gostosa de familiaridade e aconchego.
Este é um dos nossos assuntos favoritos aqui no blog, por isso a matéria de hoje está bastante especial: vamos contar a história do Jardin Velharia, marca especializada no garimpo on-line de móveis antigos.
Em pouco tempo de vida no ramo de venda de móveis, o Jardin Velharia se tornou uma grande referência para os apaixonados por mobiliário vintage – e também por aquele estilo de decoração com jeitinho de casa de avó. Mas você sabia que, antes de virar Jardin Velharia, o negócio começou de uma forma bem diferente? Então vem descobrir!
A primeira empreitada dos sócios Ina Amorozo e Jean Manuel teve início em 2015, com a criação do Jardin Plantas e Flores, uma loja acolhedora no centro de São Paulo voltada para os loucos por plantinhas. Como os planos deram muito certo, o casal foi ampliando cada vez mais o negócio, que nos anos seguintes passou a englobar outros projetos, como cafeterias, um coworking e até um pequeno cinema.
Desde aquela época, o diferencial de todos esses espaços era a decoração e o clima de casa que recebia os frequentadores de braços abertos. “O garimpo de móveis antigos sempre fez parte da nossa história: desde o apreço e curiosidade pelos itens das casas de nossos pais e avós, até a mobília de nossa própria morada. Por isso, quando resolvemos abrir as cafeterias Jardin e Quintal, buscamos decorar os ambientes como uma extensão de nosso lar, ou melhor, como a casa que gostaríamos de habitar”, Ina e Jean explicam. Inclusive, muitas das peças usadas naquele período realmente pertenciam às suas famílias e, portanto, estavam carregadas de memórias pessoais.
Tudo ia bem e o futuro se mostrava promissor, até que em 2020 a pandemia chegou e foi preciso mudar o rumo repentinamente. Surpreendidos pelo isolamento social e o consequente esvaziamento dos negócios, Ina e Jean tomaram a difícil decisão de encerrar as atividades de uma só vez. Eles ainda não imaginavam que essa fase complicada traria o empurrãozinho necessário para que tirassem do papel o sonho de trabalhar garimpando móveis. “Para pagar os custos de encerramento das operações, tivemos de vender todos os equipamentos e ativos fixos. Na época fizemos um grande saldão dos móveis do Jardin e do Quintal. E foi um sucesso, pois diversas peças já eram cobiçadas pelos clientes”, eles lembram.
E foi assim, meio de supetão e para correr atrás dos prejuízos trazidos pela pandemia, que nasceu o Jardin Velharia.
Desde o início, por conta das restrições impostas pelo isolamento, o casal percebeu o quanto era importante que a loja funcionasse de forma on-line, oferecendo mais facilidade para os clientes e possibilitando que os móveis fossem vendidos para todo o Brasil. Hoje em dia, além do e-commerce atualizado constantemente, a marca tem um app que simplifica o processo de compra e venda.
Se antes de o negócio começar Ina e Jean já adoravam mobiliário antigo, a experiência acumulada nestes últimos anos só fez crescer seu interesse pelo assunto – e a habilidade para reconhecer as peças que realmente valem a pena. “No Jardin Velharia, buscamos oferecer um mix de itens despretensioso e eclético, mas ainda assim predomina o garimpo mais afetivo, partindo de móveis e objetos que eram popularmente encontrados nas casas dos brasileiros nas décadas passadas”, o casal conta. Talvez seja isso o que faz com que as pessoas se identifiquem tanto com a curadoria da marca.
Apesar de navegar por diferentes épocas, o Jardin Velharia tem em sua maioria itens de design modernista dos anos 1950 e 1960, assim como alguns achados das décadas de 1970 e 1980. “O garimpo é sempre uma surpresa. Mesmos as peças mais triviais carregam marcas do tempo e histórias particulares”. Quem está habituado a comprar mobiliário antigo já sabe que em geral as oportunidades são únicas e se esgotam rapidamente, porém o acervo da marca costuma ter com frequência os queridinhos dos clientes, entre eles: móveis de palhinha, cadeiras estilo Thonet, livreiros e armários de madeira, escrivaninhas, vitrolas que hoje funcionam como buffets… e a lista continua.
Mas o que explica esse carinho e interesse tão grandes das pessoas pelos móveis antigos? A Ina e o Jean têm um palpite: “Para além do belo e do durável, que são características muito importantes deste tipo de mobiliário, feito em geral com matérias-primas nobres, acreditamos que o componente do reuso como prática de sustentabilidade também tem um peso relevante. As pessoas estão levando cada vez mais a sério as práticas sustentáveis no consumo, e aí o vintage traz esta oportunidade de aproveitar peças já existentes”.
Se você se apaixonou pelo universo dos móveis antigos e quer entender como garimpar peças super especiais para sua casa, confira as dicas da Ina e do Jean a seguir. E aproveite também para conhecer o site e app do Jardin Velharia, ou agende uma visita ao galpão da marca na Água Branca, em São Paulo.
Aliás, temos um recado final (e especial!!): o Jardin Velharia disponibilizou um cupom exclusivo para os leitores do Histórias de Casa. Use o código HDC20 para ter 20% OFF tanto no Pix, quanto parcelado em até 12x sem juros, e ainda com frete grátis!! * Válido durante o mês de outubro.
Boas dicas na hora de garimpar móveis
Busque primeiro ao redor
Já pensou em reaproveitar seus próprios móveis de outras formas? Veja se é possível dar novo propósito à mobília que você já tem ou mesmo àquelas peças antigas ‘esquecidas’ na família ou na casa de algum amigo.
Se atente às medidas
É muito importante sempre levar em conta as medidas do seu espaço. No Jardin Velharia existe uma política de devolução para solucionar esse tipo de equívoco na hora da compra, mas em outras formas de garimpo uma eventual devolução pode ser uma grande dor de cabeça.
Verifique a funcionalidade da peça
Caso o garimpo não seja meramente decorativo, ou seja, você pretende realmente utilizar a peça, verifique se ela está funcional, como portas e gavetas abrindo e fechando, por exemplo.
De olho nos materiais
Não existe uma regrinha única nesse caso, pois as peças podem apresentar diversos materiais: palhinha, madeira, espuma, ferragens como puxadores ou fechaduras… mas para os itens de madeira, em especial, o ideal é prestar atenção em possíveis traços de cupins.
Móveis em madeira maciça não podem estar ocos, pois é sinal de cupim. Já as peças em aglomerado e compensado não devem apresentar sinais de umidade ou estufamento.
Para mobiliário com tapeçaria, espuma ou estofamento, recomenda-se testar na hora de comprar. Se não puder averiguar pessoalmente, compre com a premissa de que terá de restaurar em um tapeceiro. No Jardin Velharia, a loja sempre aponta nos comentários caso a tapeçaria não esteja em condições de uso.
Texto por Bruna Lourenço | Fotos por Rafaela Paoli
Boa noite, gostei da loja e dos itens.
Tenho muitas antigüidades e meus filhos não gostam, costumo vender alguma coisa. Parabéns.
Fernando Pereira
Achei interessantíssima a matéria. Sempre valorizem os móveis e peças de decoração antigas ou vintage. Minha casa sempre foi mesclada com itens mais modernos e vintage. Minha máxima: casa com jeito de casa.
Parabéns Jardin Velharia! Sucesso sempre.
Muito interessante, adorei. Assim que puder irei fazer uma visita. Parabéns e Sucesso.
Achei interessante, assim que possível irei conhecer o espaço.
Achei show! Em breve irei conhecer pessoalmente.
Maravilhoso!!!
Simples assim!
Conheci a loja física e fiquei encantada.
Parabéns por todo o sucesso!
Prosperidade!!
Amei! Quanto zelo! E os objetos muito bem adequados aos lugares!
Parabéns!
Nostalgia ver o ventilador azul! Igualzinho ao que tinha quando criança. Parabéns pelo empreendimento e sucesso!
Adoro antiguidades, tenho uma casa no interior de São Paulo com móveis da família restaurados por mim.
Que demais!! Móveis com memória são sempre mais especiais, né?
Adorei tudo, porém muita repetição de fotos. Cansou um pouquinho por isso.
Que lindo!!! Adoro antiguidades