Last Updated on: 21st novembro 2024, 10:34 pm
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“Quem sou eu agora?” — essa foi a pergunta que norteou a idealização do apartamento do Lufe Gomes na época de sua mudança, há alguns anos. Como um grande apaixonado por arquitetura, decoração e histórias que fazem das casas universos próprios, não faltavam para ele boas referências de acabamentos, escolhas decorativas, layouts interessantes ou tendências da moda, mas não era isso o que importava naquele momento. Na verdade, Lufe defende que antes de olhar para o espaço com a ânsia de preenchê-lo, o movimento mais essencial é o de olhar para si, buscando clareza de quem se é, para, então, espelhar cada nuance no lar.
A gente se entende primeiro e aquilo se manifesta dentro de casa
“Meu apartamento não tem nada de ostentação, não tem nada de coisas impossíveis. Ele tem muito garimpo, artesanato, e um reconhecimento da energia das pessoas, dos lugares e dos momentos vividos. Ele é mais sobre isso do que sobre tendências, uma marca, um design, ou algo que as pessoas acham que eu deveria ter”, ele diz.
Seu conhecimento no assunto não é à toa: fotógrafo de profissão, Lufe é o criador do canal “Life by Lufe” no Youtube, no qual já visitou centenas de lares, sempre destacando histórias e soluções interessantes. Por mais que toda essa vivência o presenteie com muita inspiração para decorar, o maior aprendizado é justamente sobre a importância de ter o lar como extensão de si, algo tão único que só pode ser realizado a partir dos próprios sonhos e valores.
Aliás, a história de seu apê atual começa por um desejo antigo, mas tão específico que parecia até impossível: viver em uma cobertura linear, ou seja, sem escadas, e de preferência em um endereço bem perto do de seu marido, Alexandre Disaro – ainda que cada um tivesse a sua própria casa. Quando tudo enfim se tornou realidade, não poderia ter sido melhor, já que o casal acabou comprando apartamentos vizinhos e os conectando pelo jardim na varanda. Dessa forma, cada um mantém sua individualidade, mas ainda assim podendo passar a maior parte do tempo juntos.
Mas essa não é a única peculiaridade do espaço. Na verdade, vários detalhes refletem a autenticidade desse lar: a ausência de portas separando os ambientes, já que Lufe mora sozinho; a cozinha em lugar de destaque e tão integrada com a sala de estar; a mesa de trabalho posicionada de frente para a sacada; as texturas feitas à mão nas paredes; os objetos garimpados que contam histórias de viagens especiais…
Ao passar pela porta de entrada, logo se vê uma das áreas mais convidativas: a mesa de jantar estrategicamente posicionada próxima ao jardim, dividindo espaço com a sala de estar, afinal ele adora receber e cozinhar. Para Lufe, a praticidade é essencial na cozinha, por isso o aço inox está presente em toda a bancada. Já os detalhes pessoais, como tábuas de madeira, plantas, cerâmicas e obras de arte, trazem calor e afeto como contraponto.
Além do jardim exuberante com clima de floresta particular, Lufe fez questão de ter árvores dentro de casa. Inclusive, uma delas acaba funcionando como uma “parede viva”, dividindo a área social de seu espaço de trabalho. Sentado em sua mesa de escritório, ele tem uma vista privilegiada que, de vez em quando, o convida a uma pausa em sua “pracinha” — um canto aconchegante em meio às plantas, onde ele pode descansar e buscar novas inspirações.
O quarto é outro ambiente que integra a paisagem do apartamento de forma harmoniosa, já que a passagem é aberta, mantendo a sensação de unidade. Seguindo a proposta de continuidade, o cômodo também conta com garimpos especiais, como a cama desenhada por Joaquim Tenreiro e as luminárias da artesã Nequinha. O tapete, por sua vez, tem uma história afetiva: foi comprado em uma viagem para o Quirguistão e dividido em duas partes — uma está com Lufe e a outra com Alexandre.
Com um lar que carrega tantas camadas de significado e histórias — e ainda guarda espaço para tantas que estão por vir — Lufe resume bem o sentimento de criar algo tão original que transpassa qualquer estilo pré-definido ou tendência passageira:
As nossas casas são como as nossas digitais. Quando a gente faz uma casa assim, ela fica tão única que envelhece bem. Conforme os anos vão passando, fica cada vez melhor
Definitivamente, um lar é mais do que um espaço físico: é um convite contínuo a traduzir a própria personalidade em objetos, ambientes e rituais, voltando sempre à pergunta que iniciou essa história: “Afinal, quem sou eu agora?”
Texto por Yasmin Toledo | Fotos por Maura Mello
Maravilhoso, já conheço!!!! Não perco nada do que se diz Lufe!!❤️❤️❤️❤️
Lindíssimo
Reflete “Luz”, paz, harmonia, classe, aconchego, cores, vida … Parabéns.
O “Xande” é um lindo! Tanto tempo não o vejo, o conheço desde sempre.
Jardim maravilho, imagino passarinhos pulando nos galhos das plantinhas.
Amei!!!
Sigo o Lufe em todas suas formas de expressão na internet. Adoro ele, Alexandre e seus apartamentos maravilhosos!
Aaaaaaaaaaaai, que lindo!
Eu conheço do You Tube, fiquei apaixonada, tudo de muito bom gosto, sem opulência. Esse jardim é show! É tranquilo e passa muita Paz. Eu o sigo pelo mundo em suas viagens. Beijão pra vocês.
Gente que apê lindo, com mta identidade, originalidade, charme e bom gosto…amo plantas tbm…