Last Updated on: 12th abril 2022, 07:47 pm

Uma casa para colecionar memórias

Quem visita a casa da arquiteta Ana certamente se impressiona com a amplitude dos espaços, a integração com o jardim por todos os lados e o clima gostoso que a decoração transmite. Mas na realidade o que faz esse lugar ser tão acolhedor e especial está além do que os olhos podem ver: são as lembranças (muitas!) em família que parecem preencher cada canto da casa com risadas, boas conversas e brincadeiras das crianças. Isso tudo tendo como trilha sonora as músicas tocadas no piano pela própria Ana, filha da união de um compositor com uma pianista.

A família se mudou para o endereço há 10 anos, o que significa que essa casa já testemunhou grandes acontecimentos e pequenos prazeres cotidianos com igual intensidade. E entre todas as coisas que Ana poderia colecionar na vida, o que ela mais ama cultivar é a coleção de memórias: desde o dia quando, com a casa ainda em obras, seu pai tocou piano nessa sala uma única vez antes de falecer, até a descoberta da terceira gravidez ou o momento em que o caçula João andou pela primeira vez. Se Ana fechar os olhos e pensar em tudo de bom que esse lar já proporcionou, a lista não tem fim – festas de ano novo, aniversários das crianças (e olha que são 3 por ano!), a chegada dos pets, os finais de semana na piscina…

Era com isso que a arquiteta sonhava dez anos atrás, quando visitou o endereço pela primeira vez e encontrou um cenário bem diferente do de agora. O imóvel foi construído orginalmente em 1954, porém passou por uma reforma nos anos 70 realizada pelos antigos proprietários. Então, por mais que o lugar tivesse um grande potencial, ele ainda possuía uma configuração desatualizada e havia pontos importantes que precisavam de solução, como o fato de os ambientes serem muito escuros e segmentados, sem favorecer o convívio familiar que a moradora tanto buscava. Felizmente, a experiência profissional de Ana fez com que ela enxergasse cada passo do projeto de imediato e já começasse a imaginar uma nova vida ali na companhia do marido Rogério e dos filhos (na época apenas 2) Marina e Gabriel.

Casa com soluções sustentáveis e decoração afetiva
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Uma casa para colecionar memórias
Uma casa para colecionar memórias
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Uma casa para colecionar memórias
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Uma casa para colecionar memórias
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Tanto em sua trajetória profissional quanto em seu próprio lar, a arquiteta leva muito em conta as soluções voltadas para a sustentabilidade – desde pequenos hábitos na rotina, como ensinar os filhos a reciclar todo o lixo, até propostas maiores colocadas em prática na época da reforma, como a instalação de painéis de energia solar para aquecer toda a água utilizada na casa ou a abertura de novas janelas em locais estratégicos para ampliar a iluminação natural e assim diminuir o uso de energia elétrica. Até mesmo o vão da escada, que antes era tão escuro a ponto de precisar ficar aceso o dia inteiro, ganhou uma claraboia que fez toda a diferença na luminosidade e transformou o espaço.

“Acho fundamental ter essa preocupação. Nós arquitetos temos um compromisso básico de pensar na sustentabilidade das obras. É muito resíduo e desperdício gerado em uma reforma se não pensarmos antes e planejarmos como minimizar o impacto da construção”, ela explica. Durante a reforma da sala, por exemplo, a equipe que avaliou o piso de madeira já estava sugerindo que ele fosse descartado totalmente até que Ana decidiu investir em seu restauro. O mesmo aconteceu com o reaproveitamento de móveis e prateleiras existentes na casa ou trazidos do antigo apartamento do casal. Todos eles foram reutilizados de formas diferentes: portas de armários viraram painéis de parede; uma estante velha se transformou em nichos de brinquedos; portas de madeira viraram cabeceira…

Casa com soluções sustentáveis e decoração afetiva
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Geladeira Frost Free 3 portas Inverse, da Electrolux
Casa com soluções sustentáveis e decoração afetiva
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Uma casa para colecionar memórias
Uma casa para colecionar memórias
Purificador de Água da Electrolux

E como Ana adora cozinhar, para ela a sustentabilidade se estende também a esse ambiente. Seja ao usar temperos orgânicos cultivados na horta em vasos, ou escolhendo eletrodomésticos que proporcionem um ótimo custo-benefício e favoreçam a economia de energia e de água – e é claro que nessa hora a Electrolux não poderia ficar de fora. Sua mais recente escolha foi a lava-louças Electrolux 8 serviços, perfeita para facilitar a rotina em uma casa com tantos moradores e com um uso intenso da cozinha. Além da praticidade, esse modelo possui uma ótima performance de lavagem com a metade do consumo de água em relação às lava-louças comuns.

“Eu cozinho todos os dias. Quando fiz o projeto da cozinha, queria que ela tivesse um ar de bar ou restaurante. A lousa na parede torna o ambiente divertido e acaba mudando sempre”, a moradora explica. Para a arquiteta, o design e a funcionalidade andam lado a lado, então esse foi mais um dos critérios levados em conta na escolha dos eletros: “Acho importantíssimo pesquisar se aquele produto vai durar. Se a lava-louças escolhida terá um uso da água menor do que se estivéssemos lavando a louça manualmente. Ou se a geladeira tem funções específicas, como a gaveta Hortinatura, que preserva frutas e verduras por até 60% mais tempo, evitando o desperdício”.

Casa com soluções sustentáveis e decoração afetiva
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Uma casa para colecionar memórias
Uma casa para colecionar memórias

Por ter uma personalidade tão criativa, a moradora gosta de mudar alguns detalhes da decoração de tempos em tempos, como a cor das paredes da sala: já teve tudo branco, azul marinho, ocre… O mobiliário, por outro lado, inclui alguns queridinhos dos quais ela não abre mão, como o sofá dos anos 70 do designer Geraldo de Barros que pertenceu a seu pai; a luminária vintage do quarto que também veio de seus pais; a penteadeira restaurada de sua avó; e o piano, comprado de uma antiga vizinha que por coincidência foi amiga de sua mãe. “Elas tocavam juntas nesse mesmo piano quando eu era pequena”.

Ana acredita que uma casa – especialmente uma casa com 3 filhos – deve ser fácil de cuidar, para que a manutenção diária não vire um inconveniente. Assim os espaços podem ser desfrutados em sua totalidade, com direito a brincadeiras com os cachorros no jardim, peripécias dos gatos nos sofás e aquela baguncinha cotidiana que toda casa tem. “Ter qualidade de vida no lar é sentir que em casa a gente está acolhido, confortável… é se enxergar na personalidade do lugar, ter os objetos de valor afetivo por perto, ter memórias felizes com aquele ambiente. Aquela sensação de que é gostoso sair, mas é melhor voltar pra casa!”

E quer saber qual a dica especial da Ana para ter um lar mais sustentável? “Primeiro, olhar para o espaço e ver se podemos reaproveitar os materiais, ou os elementos existentes do lugar. Isso diminui custo, caçamba, impacto ambiental e ainda traz história e charme para o projeto. E também pesquisar empresas que possuem este mesmo compromisso”, ela diz. Numa casa que valoriza luz natural, ventilação cruzada, materiais reaproveitados, móveis vintage e energia solar, cada passo em direção a uma vida mais sustentável conta!

Texto por Bruna Lourenço | Fotos por Leila Viegas