Last Updated on: 18th março 2021, 06:00 pm

Já imaginou como seria delicioso dividir o mesmo endereço com seus amigos e familiares mais próximos? Em um predinho charmoso de Pinheiros, esse sonho virou realidade. Ali, quase todos os vizinhos se conhecem e, inclusive, alguns são da mesma família. Coincidentemente, nós já publicamos aqui no blog a história de 3 desses apartamentos – cada um com uma metragem e configuração diferente. Nos próximos dias, vamos compartilhar com vocês uma matéria inédita nesse prédio, então achamos que valia relembrar um pouquinho as histórias do Roberto, do Felipe e do Caio. 

Não dá para dizer quem descobriu o predinho primeiro, mas todos se encantaram pelo clima familiar e quase interiorano que paira por ali. Reformado recentemente, o edifício tem apenas 3 andares e poucas unidades, o que ajuda a estreitar ainda mais os laços entre moradores. Felipe conta que já visitou os apartamentos dos vizinhos e que o pessoal costuma fazer encontros de vez em quando: “Ano passado teve até tour na casa das pessoas”, brinca. Ele também comenta que um dos pontos fortes de morar em um prédio pequeno é a possibilidade de criar uma micro comunidade que interage e se cuida. Roberto reforça dizendo que eles são todos muito unidos e alguns novos vizinhos praticamente já entraram para a família. 

Agora, em tempos de isolamento social, o espírito colaborativo entre os vizinhos ganhou proporções ainda maiores. “Acolhimento é um santo remédio durante a quarentena, e a energia leve do prédio tem ajudado nesse momento. O grupo de WhatsApp é divertidíssimo. Somos muito sortudos”, Roberto fala. Felipe também lembra que, antes da quarentena, o grupo servia para trocas de todo tipo: “Tinha gente pedindo pra tomar banho quente na casa do outro porque acabou a água; outro pedindo gravata; copo; maquiagem; fantasia; pegar encomendas no portão… enfim, nos ajudamos muito desde sempre”.

Enquanto a rotina não volta ao normal, os moradores se uniram em um mutirão para cuidar das áreas comuns do predinho e poupar os funcionários de se deslocarem até ali. Cada um tem uma tarefa e a cumpre num dia da semana: como varrer a calçada, lavar as escadas, regar os jardins, limpar lavanderia, fazer poda, etc. Se a ideia é viver de forma mais comunitária, está aí um bom jeito de colocar isso em prática desde já.

O apê do Roberto

Com o apoio de outros moradores do condomínio, Roberto foi um dos incentivadores da modernização do prédio – que antes encontrava-se em mau estado. Após a reforma nas áreas comuns, ele iniciou uma obra em seu apê no térreo que mudou a configuração dos espaços e valorizou ainda mais a planta. Agora, o clima do apartamento lembra muito o de uma casa, especialmente por conta do generoso jardim de 40m² onde Roberto cultiva diversas folhagens, frutas e temperos que vão da terra direto para os pratos que ele prepara na cozinha. Mal dá para acreditar que, antes da mudança, esse quintal era um pátio descoberto cimentado e sem nenhuma vida.

Quer conferir a história completa? Então veja tudo aqui.


O apê do Felipe

Com 50m² e pouquíssimas paredes dividindo os cômodos, o apartamento do diretor criativo Felipe tem uma configuração bem diferente. Cozinha, sala e quarto convivem num só ambiente, o que facilita bastante a rotina do morador e também é uma forma de otimizar a metragem do imóvel. Seu apê é alugado, mas por sorte já estava totalmente reformado quando o Felipe se mudou, então ele logo pôde ocupar os espaços com móveis garimpados em brechós, quadros bacanas e objetos colecionados no tempo em que viveu como nômade viajando pelo mundo. O morador também usou seus talentos no faça-você-mesmo para criar peças customizadas, como o guarda-roupas. 

Gostou? Então veja a matéria completa que fizemos sobre esse apê.


O apê do Caio

Quem entra no apartamento do Caio tem uma impressão bem diferente da casa dos demais vizinhos: com pé-direito alto, tesoura de madeira aparente no teto e muito branco (tanto no piso quanto nas paredes), seu apê disfarça bem a metragem de apenas 52m². O mérito dessa transformação é do escritório Vão Arquitetura, responsável pelo projeto – para ter uma ideia, antes da obra existia um forro de madeira que escondia a estrutura do telhado e acabava deixando uma sensação de espaço apertado. Com menos paredes e barreiras visuais, o morador pôde criar uma decoração minimalista que valoriza somente seus itens favoritos.

Deu vontade de ver mais? Clica AQUI para ler a matéria completa.


Fotos por Isadora Fabian e Gisele Rampazzo