Last Updated on: 6th fevereiro 2023, 07:01 pm

Usar a decoração para expor lembranças de viagens, presentes de amigos e histórias felizes de família é a melhor maneira de criar um lar aconchegante, com o qual a pessoa se identifique de corpo e alma. Mesmo porque, quem iria querer morar em uma casa linda, mas que não tivesse nada a ver com o seu dono? É por isso que a morada da designer Thais tem um gostinho especial: cada pilha de livros, cada coleção de objetos e cada móvel antigo tem seu motivo. Sabe quando um lugar tem aquela cara de ‘casa vivida’? Pois a história de hoje é assim!

Thais vive com o seu marido Marcelo, engenheiro ambientalista, e seus dois filhos, Martim e Luiza, estudantes. A família se mudou para o amplo sobrado há 15 anos e desde então os espaços permanecem em constante evolução, abraçando novas peças e memórias a cada ano. No fim das contas, a casa ficou tão diferente de quando o casal a comprou que ninguém imaginaria que essa construção hoje tão bem preservada um dia já teve uma pintura detonada, um jardim malcuidado e paredes amareladas.

“Eu sempre morei em casa. Antes de encontrar esse imóvel, compramos um outro na região, mas de repente eu achei que a reforma seria imensa e ainda assim não ficaria com a luz nem com o jardim que eu queria. Na época estava grávida da Luiza e arrependida da compra. Até que cruzamos com essa casa e fizemos uma proposta no mesmo dia. Simultaneamente, achamos um comprador para o nosso antigo imóvel. Ufa! Foi uma mudança de percurso muito rápida, mas fundamental”, ela lembra.

Casa com decoração étnica e muitas histórias

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Uma característica muito marcante da decoração feita por Thais são as referências étnicas. Elas aparecem em tecidos pendurados na parede, em fantoches e miniaturas trazidas de viagem, nas louças e também nas estampas, nas cestarias, nos móveis de madeira envelhecida… “As peças adquiridas em viagens trazem cores e texturas que nos remetem a momentos muitos longínquos no tempo e no espaço. O tapete vermelho todo colorido da sala encontramos no sertão do Butão, em cima de um piso branco de neve. Temos também galhos da China, esculturas da África… as próprias coisas acabam achando seu lugar na casa”, ela conta.

A esse conjunto de relíquias únicas garimpadas ao redor do mundo, somam-se heranças de família e móveis de designers ou artistas brasileiros. A poltrona Costela e o carrinho de chá de jacarandá de Sergio Rodrigues, por exemplo, foram herdados. Já as peças mais recentes, como as porcelanas de Heloisa Galvão ou o pufe de Paola Muller, são complementos que Thais foi comprando para a casa com o tempo. “Gosto muito da composição da sala. Em especial das pilhas de livros pelos quais tenho muito carinho.  Lembro com alegria todas as situações em que eles foram achados ou adquiridos”.

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A casa da Thais (e do Marcelo, do Martim e da Luiza), tem uma aura diferente. É um pouco clássica, mas moderna ao mesmo tempo. Tem itens trazidos do mundo todo, mas uma cozinha com clima de interior. Tem tons terrosos e neutros em um canto, e tecidos bem coloridos no outro. Tem alma, tem vida e tem história boa. Disso não temos dúvidas.

Fotos por Gisele Rampazzo