Last Updated on: 16th maio 2021, 08:27 pm
Uma casa e todas as memórias que ela guarda não podem ser resumidas de uma vez só, então por aqui fazemos diferente. Ao invés de concentrar todos os detalhes e fotos em uma única matéria, criamos pequenos capítulos para que você possa curtir essa visita durante vários dias. É só acompanhar a ordem pelo título dos posts e apreciar o passeio sem se preocupar com o relógio.
A rua arborizada, o prédio baixinho dos anos 40, a fachada sem muros, o elevador de madeira com porta de ferro… esse cenário até poderia fazer parte de algum filme antigo se passando em São Paulo, mas na verdade ele pertence ao dia a dia da roteirista Luna e do músico Gabriel. Há pouco mais de um ano o casal se mudou para um apartamento amplo em Higienópolis e desde então eles vêm construindo seu lar sem pressa – primeiro com a reforma, depois com a coleção de memórias que não para de crescer.
O apê conquistou Luna e Gabriel logo de cara, e é fácil entender o porquê. Além do charme do prédio antigo, a planta do apartamento tinha bastante potencial e sua arquitetura ainda preservava elementos originais, como as esquadrias de ferro e o piso de tacos, entre outros encantos. “Aqui bate muito sol, o pé-direito é alto, tem um clima de casa… quando chegamos no quarto e vimos as janelas gigantes e a varanda que parece um quintal, ficou difícil comparar com qualquer um dos outros imóveis que tínhamos visto”, a moradora lembra.
A base era boa, mas ainda assim o apartamento precisava de grandes ajustes para realmente se tornar o lar que o casal tanto queria. Havia diversas paredes totalmente dispensáveis, armários embutidos que ocupavam muito espaço, dormitório de serviço, quarto de criança e outros elementos desnecessários na vida de Luna e Gabriel, portanto a reforma foi inevitável. Por sorte, eles nem precisaram procurar muito para encontrar os arquitetos ideais para o projeto: os vizinhos da frente são Nina Morelli e Thomas Frenk, do escritório Vapor 324. (Inclusive nós também publicamos o apê deles AQUI, quem lembra?).
“Acho que conseguimos potencializar tudo o que mais gostamos sobre o lugar com a reforma”, Luna diz. De fato, agora o apartamento parece maior e mais iluminado, sem barreiras visuais e com as peças que os moradores amam à mostra. Após a demolição de algumas das paredes da sala, os arquitetos desenharam um grande armário sem portas para delimitar o corredor de passagem para os quartos e também funcionar como estante e rack. As prateleiras são preenchidas por todo tipo de coisa – discos e CDs do acervo de Gabriel, livros, miniaturas, bugigangas trazidas de uma viagem ao Japão, papéis… sem neura de arrumação.
A decoração foi ganhando vida de forma espontânea, até um pouco improvisada. A roteirista conta que ela e o músico tem estilos diferentes, mas ambos respeitam o gosto um do outro. Na verdade, esse diálogo até enriquece a casa. “A gente não hesita e vai colocando tudo o que gosta onde tem espaço. Tem coisas que achamos genuinamente bonitas e outras que só consideramos engraçadas. Isso é que faz o clima do apê ser tão nosso. Achamos bom gosto demais duvidoso e ambientes muito controlados assépticos, então a gente não se leva tão à sério assim”, ela brinca.
O mobiliário também foi chegando de pouco em pouco. A princípio o casal ocupou os espaços com móveis trazidos de seus antigos endereços, mas como os ambientes agora são maiores, eles tiveram que investir em novas peças. “Passamos os primeiros meses meio acampados entendendo o que precisávamos mesmo. Acho que a casa só está começando a ganhar sua cara agora”, Luna fala. Entre as aquisições mais recentes estão itens desenhados por amigos queridos dos moradores, como os suportes de plantas da marca Selvvva ou o banco ‘Bento’ do Henrique Gabbo Torres. “É um jeito gostoso de tê-los por perto e valorizar o que está sendo produzido aqui em São Paulo”.
Descontraída, colorida e cheia de particularidades, a casa de Luna e Gabriel prova que é possível decorar com a intuição. Mesmo sem nenhuma experiência na área o casal conseguiu – com a ajuda do projeto dos arquitetos, é claro – construir algo que faz todo o sentido para eles. O apê é, sem dúvidas, a concretização de como eles vivem e querem viver. * Ei, essa matéria ainda não acabou! Tem mais fotos no Capítulo 2, clique no ‘Continua’ para ver tudo…
Fotos por Rafaela Paoli
Fui a proprietária anterior desse ape delicioso. Criei meus 2 filhos com esse espaço todo, piscininha lá fora e muita bagunça e liberdade.
Uau, que incrível!!!
Acho que falamos com sua filha pelo Instagram mesmo. Ficou lindo, né?
Uau! De onde são essas luminárias? Tanto a preta quanto a amarela?
Oi Thais, tudo bom?
A luminária preta foi criada pelos arquitetos da Vapor Arquitetura, responsáveis pelo projeto. Já a dourada não sabemos a origem, vamos tentar descobrir. Beijos
Olá!
De onde é a cadeira babadeira da mesa de jantar??
Oi, tudo bem??? As cadeiras são da loja Oppa. Beijos
Muito lindo o apê! Casa gostosa é assim mesmo, vai sendo montada aos poucos, na medida das emoções e necessidades de quem mora.
Eu queria saber de onde é o tapete da sala. Deu um ar de aconchego incrível!
Oi Elaine, tudo bom?
Somos fãs desse apartamento. É muito leve, colorido e gostoso.
Acredito que o tapete seja da marca By Kamy, modelo Dhurie Dali (se não for esse, é um bem similar).
Beijos
Estou apaixonada pela decoração do apartamento! Lindo, cheio de cores…
Olá, muito lindo esse ape! Sabem dizer onde encontro mesa de jantar tipo essa?
Obrigada!
Oi Amanda, tudo bom?
Ainda não conseguimos descobrir de que loja é a mesa de jantar do apê. Mas gostamos muito das mesas da loja Fernando Jaeger, eles trabalham lindamente com madeira. https://fernandojaeger.com.br/ Fica a sugestão, Beijos
Encanto de apt.
onde eles compraram essa rede?
Oi Carolina, tudo bom?
A Collector vende umas redes com esse clima, olha só: http://www.collector55.com.br/sala—quarto/redes
Beijos
Olá!!! De onde é essa pássaro maravilhoso que aparece na mesinha lateral?! Fiquei impressionada com tanta delicadeza! A casa tá uma graça!
Oi Adelaide, tudo bem?
Essa casa é incrível mesmo! O pássaro é na verdade uma luminária antiga que os moradores acabaram herdando de família, então acho que seria difícil encontrar uma igual. 🙁